Como todos sabem,somos um grupo multidiciplinar e, em nossa emprea, tudo é voltado para melhoria da Qualidade de Vida.
Estamos trazendo este artigo dada a grande importância dessa terapia. Nosso grupo está participando da formatação de um portal com foco em todas as práticas que possam trazer benefpicios às pessoas de forma simples e “natural”. Para apresenatr essas terpias, estamos iniciando com a Apiterapia que comemora seu dia mundial dia 30 de março.
Boa leitura a todos
Dra. Célia Wada
O que é a Apiterapia
A apiterapia é um ramo da terapêutica que utiliza produtos apícolas tais como mel, pólen, pão de abelha, própolis, geléia real, cera de abelha, veneno de abelha (apitoxina) e larvas de abelhas de várias formas e com várias finalidades.
É uma terapia utilizada em várias partes do mundo, tendo diferentes conceitos, diferentes formas de utilização e aplicação
No Brasil, resumidamente podemos dizer que a apiterapia, conceitualmente, corresponde à utilização de qualquer produto derivado das abelhas para fins terapêuticos em seres humanos e em animais.
Nos EUA, a apiterapia é conhecida principalmente como terapia com veneno de abelha, usando picadas diretas de abelha, saco de veneno ou apitoxina injetada. A apitoxina é o veneno coletado com dispositivos específicos colocados na colméia onde as abelhas são estimuladas a picar uma placa especial deixando nela seu veneno. O veneno seco é posteriormente purificado e usado para preparar várias soluções diluídas.
Em países como Japão, China, Coreia, a apiterapia é mais conhecida pelos benefícios para a saúde da terapia com veneno de abelha, bem como pelo uso de geleia real – o alimento exclusivo de a abelha rainha e as larvas muito jovens. Na Europa, especialmente na Europa de Leste, a apiterapia é conhecida como a utilização de todos os produtos da colmeia.
Em alguns locais a apiterapia é um tratamento (terapia) que recebe o nome de TVA – Terapia com o Veneno de Abelha. (Apitoxina).
Em virtude das propriedades biológicas e terapêutica da apitoxina, protagonizando tratamentos cada vez maiores, principalmente nas atividades anti-inflamatórias, a apitoxina se mostra um medicamento no tratamento de doenças com potencial farmacológico, o que faz deste um importante produto apícola com largo potencial de aplicabilidade.
Benefícios da Apiterapia
São inúmeros os benefícios da Apiterapia e, cada produto apícola tem uma ou mais ação especifica e que esses produtos, utilizados em conjunto potencializam essas ações. Dizemos que é um método cujo principal objetivo é orientar o organismo a superar suas próprias barreiras de defesa imunológica, por uma estimulação apropriada em cada uma das formas de sua utilização.
A apiterapia pode trazer muitos benefícios tanto para adultos como para crianças no que diz respeito ao valor nutricional de alguns produtos apícolas (mel, pólen recolhido de abelha, pão de abelha, geleia real, larvas de abelhas) e aos efeitos fisiológicos e terapêuticos de outros produtos como própolis, veneno de abelha ou cera de abelha. Os produtos apícolas também podem fornecer nutrientes, proteínas, ácidos graxos essenciais, vitaminas (especialmente do grupo B, C e pró-vitamina A – carotenos e carotenóides), minerais (macro e oligoelementos) e polifenóis (flavonóides e ácidos fenólicos).
Quando surgiu a Apierapia:
A apiterapia é usada há milhares de anos. Pode ser rastreada até o antigo Egito e a China. Os gregos e romanos também usavam produtos apícolas para fins medicinais, onde o veneno de abelha era usado para tratar dores nas articulações causadas pela artrite.
No Brasil, a atividade apícola teve início no país em 1839, quando o padre Antônio Carneiro trouxe algumas colônias de abelhas da espécie Apis Mellifera da região do Porto, em Portugal para o Rio de Janeiro.
PORTARIA N° 702, DE 21 DE MARÇO DE 2018
Altera a Portaria de Consolidação nº 2/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para incluir novas práticas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – PNPIC.
Aprova a definição das práticas de aromaterapia, apiterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, medicina antroposófica/antroposofia aplicada à saúde, ozonioterapia, terapia de florais e termalismo social/crenoterapia à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares apresentadas no Anexo A
Breve histórico da Apiterapia no Brasil e no mundo
A história evolutiva dos insetos mostra que as abelhas existem há milhões de anos, enquanto a existência do homem representa apenas uma fração minúscula desse espaço de tempo (Crane, 2015). O gênero Apis compreende várias espécies e subespécies, que vivem em colônias denominadas “colmeias”, com grande número de indivíduos. A relação entre homens e abelhas remonta aosprimeiros dias de nossos ancestrais, e essa interação deveter ocorrido antes mesmo do surgimento do Homo sapiens(Boesch; Head; Robbins, 2009). Documentos etnográficos e arte rupestre demonstraram que primatas não humanos utilizavam ferramentas para acessar colmeias (Crittenden, 2011). De fato, a história das abelhas e seus produtos se encontra registrada em escavações arqueológicas, pinturas rupestres, hieróglifos e templos (Zhu; Wongsiri, 2008; Crittenden, 2011) – Leia aqui a matéria completa.
A história da Apiterapia: de Hipócrates aos tempos atuais da Covid-19
Produtos produzidos pelas abelhas e seus recursos terapêuticos (apiterapia), conhecidos de antigas civilizações, são reconhecidos e estudados no mundo inteiro, beneficiando indivíduos saudáveis e doentes, incluindo pessoas afetadas pela Covid-19
Redação e Edição: Katia Machado
Revisão Científica: Ricardo Ghelman, Caio Portella e Gelza Matos Nunes
O uso de produtos de abelhas com fins terapêuticos remonta à Antiguidade. Na Índia, o uso do mel aplicado em massagens para edemas data de mais de seis mil anos. A primeira referência aos efeitos terapêuticos do veneno da abelha, por sua vez, data de 500 AC, registrada no Hungdi Neijing, Manual de Medicina Tradicional Chinesa, no qual são mencionadas as propriedades do veneno. Um século depois, na Grécia, Hipócrates, pai da medicina moderna, mencionou o veneno das abelhas, definindo-o como “Arcanum“, por suas propriedades inexplicavelmente benéficas. Vale saber que a apiterapia, baseada nos efeitos terapêuticos dos produtos da Apis mellifica, etimologicamente é representada por um dos seus produtos, a própolis, palavra de origem grega pró (defesa) + polis (cidade), fazendo referência à defesa do organismo. Leia aqui a matéria completa.
Dia Mundial da Apiterapia – 30 de março.
Esta data foi escolhida por ser o dia de nascimento do Médico Austríaco PHILIP TERC (1844-1915).
Médico e cientista, sofria de reumatismo crónico que lhe causava dores insuportáveis.
A sua importância pela pesquisa no campo da apiterapia, ficou a dever-se ao facto de ter sido picado por várias abelhas em simultâneo, verificando que a partir desse dia sentiu consideráveis melhorias.
Os seus estudos e investigações dos efeitos terapêuticos da Apitoxina (Veneno de Abelha) levaram-no a ser conhecido pelo “O PAI DA APITERAPIA”. Leia aqui a matéria completa.
Não podemos falar em Apiterapia sem entendermos as ABELHAS
As abelhas são animais pertencentes ao Reino Animalia, Filo Arthropoda, Classe Insecta, Ordem Hymenoptera, Superfamília Apoidea dividida em três Famílias: Apidae, Anthophoridae e Megachilidae, sendo as abelhas produtoras de mel pertencentes a Família Apidae (BACAXIXI,2011).
O corpo é dividido em cabeça, tórax e abdome com um esqueleto externo chamado exoesqueleto, constituído de quitina, o qual lhe fornece proteção para os órgãos internos e sustentação para os músculos, além de proteger o inseto contra a perda de água; possuem aparelho bucal do tipo lambedor com mandíbulas adaptadas para moldar cera e cortar vegetais, e um lábio inferior alongado; antenas geniculadas e na tíbia posterior há uma concavidade chamada corbícula que tem como função o transporte do pólen (BARBOSA,2018).
Ref:
BACAXIXI, P. et al. A importância da apicultura no Brasil. Revista Científica Eletrônica de Agronomia, v. 10, n. 20, 2011. http://www.faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/4obaFHM5hPoTX99_201 3-5-17-17-41-22.pdf
BARBOSA, PAULO HENRIQUE. INFLUÊNCIA DE INSETICIDAS APLICADOS EM CUCURBITÁCEAS NA APICULTURA DO ESTADO DE GOIÁS. 2018. – http://repositorio.anhanguera.edu.br:8080/handle/123456789/112
Dia Mundial das Abelhas – 20 de maio
O Dia Mundial das Abelhas é comemorado em 20 de maio de cada ano para chamar a atenção para o papel essencial que as abelhas e outros polinizadores desempenham na manutenção da saúde das pessoas e do planeta. Proporciona uma oportunidade para governos, organizações, sociedade civil e cidadãos preocupados em todo o mundo promoverem ações que protejam e melhorem os polinizadores e os seus habitats, melhorem a sua abundância e diversidade e apoiem o desenvolvimento sustentável da apicultura.
O Dia Mundial das Abelhas ilumina o habitat dos polinizadores para melhorar as condições de sua sobrevivência, para que as abelhas e outros polinizadores possam prosperar.
A data foi escolhida por ser o dia em que nasceu Anton Janša, um pioneiro da apicultura moderna. Janša vem de uma família de apicultores da Eslovénia, onde a apicultura é uma importante actividade agrícola com uma longa tradição.
Comemoramos este dia desde 2018, graças aos esforços do Governo da Eslovénia e da FAO, com o apoio da Apimondia, que levaram a Assembleia Geral da ONU a declarar o dia 20 de Maio como o Dia Mundial das Abelhas!
As abelhas são criaturas fascinantes que desempenham um papel crucial no nosso ecossistema. Eles são responsáveis pela polinização de muitas das frutas e vegetais que comemos e produzem o doce e delicioso mel que apreciamos. Apesar da sua importância, ainda há muitas coisas que as pessoas não sabem sobre as abelhas.
As abelhas são polinizadores incansáveis e o seu papel nas florestas é fundamental. À medida que voam de flor em flor, recolhendo pólen, transferem-no entre plantas, permitindo-lhes reproduzir-se. Este processo garante o crescimento de novas árvores, o florescimento de arbustos que fornecem alimento para outros animais e a saúde geral do ecossistema florestal. Sem estes polinizadores ocupados, as florestas teriam dificuldade em prosperar.
Na apiterapia, todos os produtos produzidos pelas abelhas são utilizados: mel, pólen, pão de abelha, própolis, geléia real, cera de abelha, veneno de abelha (apitoxina) e larvas de abelhas.
10 curiosidades sobre essas pequenas notáveis
1- As abelhas são os únicos insetos que produzem alimentos que são consumidos pelos humanos.
2- Uma das primeiras bebidas da humanidade foi o mel fermentado.
3- Uma abelha voa a uma velocidade de 25 km/hora.
4- As abelhas visitam quase quatro milhões de flores para produzir 1 kg de mel.
5- A geleia real é o único alimento da rainha durante toda sua vida.
6- A partir do nono dia de vida, a abelha rainha já está preparada para realizar o seu voo nupcial, quando será fecundada pelos zangões.
7- Uma abelha visita em média entre 50 e mil flores por dia.
8- Apenas as operárias (fêmeas) trabalham. A única missão dos machos (zangões) é fecundar a rainha.
9- Nas estações mais frias do ano, quando há escassez de alimentos, os zangões são expulsos da colmeia e acabam morrendo de fome ou de frio.
10- Uma abelha carrega o peso equivalente a 300 vezes o seu.
10 dos fatos mais interessantes sobre as abelhas que você talvez não conheça:
1- As abelhas conseguem reconhecer rostos humanos
Pode ser surpreendente saber que as abelhas conseguem reconhecer rostos humanos individuais. Eles fazem isso usando seus olhos compostos para identificar diferentes padrões, como o formato dos olhos e do nariz de uma pessoa. Essa habilidade foi testada em estudos onde as abelhas foram treinadas para associar rostos específicos a uma recompensa, como uma solução açucarada.
2- As abelhas dançam para se comunicar
As abelhas têm uma maneira única de se comunicarem umas com as outras. Ao encontrarem uma boa fonte de alimento, realizam uma dança que indica a direção e a distância da fonte de alimento. Essa dança é chamada de “dança do balanço” e permite que outras abelhas da colônia encontrem rapidamente a fonte de alimento.
3- As abelhas podem voar até 24 quilômetros por hora.
As abelhas são incrivelmente rápidas para seu tamanho. Eles podem voar até 24 quilômetros por hora, o que é muito mais rápido do que a maioria dos outros insetos. Isso permite que eles encontrem rapidamente fontes de alimento e retornem à colmeia.
4- Uma colônia de abelhas pode conter até 60.000 abelhas.
As colônias de abelhas são incrivelmente grandes, com algumas colônias contendo até 60.000 abelhas individuais. Essas abelhas trabalham juntas para manter a colmeia, coletar alimentos e cuidar das abelhas jovens.
5- As abelhas têm cinco olhos
As abelhas têm dois olhos grandes compostos e três olhos simples menores. Os olhos compostos são compostos por milhares de lentes individuais, o que lhes permite ver em diferentes direções ao mesmo tempo. Os olhos simples são usados para detectar mudanças no claro e no escuro, o que ajuda as abelhas a navegar.
6- As abelhas podem se comunicar com outras abelhas usando feromônios.
Além de suas danças, as abelhas também se comunicam entre si usando feromônios. Esses sinais químicos são usados para alertar outras abelhas sobre o perigo, marcar fontes de alimento e regular o comportamento da colônia.
7- As abelhas podem ver a luz ultravioleta
As abelhas podem ver a luz ultravioleta, que é invisível ao olho humano. Isso lhes permite ver padrões nas flores que são usados como guias para encontrar néctar e pólen.
8- As abelhas são o único inseto que produz alimentos para os humanos
As abelhas são o único inseto que produz alimentos para os humanos. Além do mel, também produzem cera de abelha, geleia real e própolis, que têm diversas utilizações na medicina e na cosmética.
9- As abelhas podem viver vários meses
As abelhas têm uma vida útil relativamente curta, com as abelhas operárias vivendo apenas algumas semanas. No entanto, a abelha rainha pode viver vários anos e os zangões podem viver alguns meses.
10- As abelhas são essenciais para a agricultura
As abelhas são essenciais para a agricultura, pois são responsáveis pela polinização de muitas das culturas das quais dependemos para alimentação. Sem as abelhas, o nosso abastecimento alimentar seria gravemente afetado
Referencias:
Material encaminhado por Dra. Célia Wada
