Principais características de todos os modelos de cadeiras para área industriais padrão.
Os assentos em geral são muito importantes para um posto de trabalho ergonômico.
Primeira escolha seleção que fazemos quando fazemos uma AET (Análise Ergonômica de Trabalho) em um posto de trabalho: Um resumo!
- Qual ambiente! (Frio, calor, úmido, alimentos, área limpa (qual ISO), solda etc.)
- Durabilidade, turnos
- Qual material!
- Cadeira ou banco! (Cadeira deve ser a preferida quando puder)
- Medidas, se com ou sem braços, giratória, bases, pés ou rodízios, mecanismos
Afinal como escolher uma cadeira de produção.
O que é uma cadeira de produção.
Uma cadeira de produção é uma cadeira que tem assento e encosto, para ser ergonômica precisa ser giratória, ter regulagem de altura do assento, regulagem de altura e profundidade do encosto. Para obedecer a NR 17. Fora isso e é recomendável, podemos incrementar fazer um verdadeira up grade com braços móveis, reguláveis, regulagem de inclinação ponto a ponto, regulagem da profundidade do assento em relação ao encosto (este último permitirá assegurar o contato permanente da lombar ou das costas, pois pessoas são diferentes e possuem medidas antropométricas diferentes.
Vamos detalhar:
Um assento / encosto para uma cadeira de produção pode ser confeccionado de diversos materiais em função do ambiente:
- Revestidos de um tecido tapeçada sobre espuma de poliuretano. Macias, a espuma precisa ter densidade apropriada, moldada ou laminada, conformada, porem sempre com as bordas arredondadas (fundamental para atender a NR 17)
- Qual revestimento.
Tecido poliéster com uma gama grande de gramatura, qualidade, cores, tratamento;
Couro;
Raspa de couro ou camurça;
Plástico;
Injetadas de poliuretano acabamento integral skin ou pele integral;
Madeira;
Aço carbono; aço inoxidável (AISI 304 mínimo para atender a Anvisa)
Aço inox revestido de fina camada de PEAD (polietileno de Alta densidade aprovada pela Anvisa e pelo MT
100 % maciça em PEAD
Kevlar
Tecido ESD
Se revestida de espuma de poliuretano:
Qual a densidade! Qual a resiliência das espuma! Injetada ou laminada. Espessura.
Revestida de algum tecido, a tapeçaria terá emendas ou não, lembrando que emendas ou costuras, são pontos de desgaste e sujidade.
Qual qualidade do tecido. O tecido precisa ter especificações técnicas, pois apenas informar 100 % poliéster não basta. (resistência a pilling, gramatura ou peso por área, resistência a cor, aditivos, resistência as rasgamento etc.)
Como será a fixação do tecido sobre a espuma. Qual cola usada, qual tipo de grampo e como será o acabamento. Ou será fixada sem grampo através de cordão de nylon, dispensando na maioria os grampos.
Como será o acabamento por trás dos encostos e sob (por baixo) dos assentos.
Capas em polipropileno sem qualquer aparência de parafusos ou engates e tratados contra raios UVA UVB para não se embranquecem e garantirão superfície sempre nova e que não vão rachar e não vão se tornar “ velhas” precocemente . Ou o contra encosto terá um acabamento de vinil e sob o assento em TNT.
E que tal revestir o contra encosto e sob o assento com o mesmo tecido.
Como será ou serão fixados as espumas dos encostos e dos assentos. Pois precisa de algo rígido que por suas vez se fixará aos mecanismo.
Este interno pode ser de madeira compensada ou injetada em polipropileno.
Se em compensado, qual a espessura, qual a forma, qual a especificação técnica da madeira?
Como serão fixados esses internos aos mecanismos? Porca sob a madeira? Qual a qualidade, quantas porcas. Qual diâmetro e acabamentos dos parafusos de fixação /
Se em Madeira, se espera de espessura mínima de 20 mm, de compensado naval, revestidas de imbuia, pintadas ou envernizados com os mais diferentes materiais, cores e acabamentos.
Se Inox qual a espessura e o formato.
Se em PEAD idem
E os braços e apoia braços. Os braços e apoia braços podem ser fixos ou móveis e ser injetados em poliuretano, polipropileno e com diversas regulagens sendo o mais sofisticado com regulagem de altura, largura, profundidade e rotação. Podem ser de aço e até aço inoxidável.
Podem ser fixados embaixo dos assentos ( mais frágeis pois serão parafusos à madeira ou polipropileno dos internos ) ou fixados ao próprio mecanismo de açoE os demais componentes de uma cadeira de produção.
Resumo:
Regulagem a Pistão a gás com amortecedor classe 1, 2, 3, 4 ou 5. Prefira mínimo 3. Ideal 4.
Qual a capacidade de carga. 90 kg, 150 kg.
Mecanismos:
Regulagem da altura do espaldar por catraca automática sem necessidade de o usuário deixar a cadeira para regular ou através de rosetas.
Alavancas super bem colocadas e de fácil acionamento, afinal devem ser ergonômicas
Mecanismos:
– Inclinação do encosto com uma alavanca.
– Inclinação do encosto ao mesmo tempo que o assento, com uma só alavanca, na proporção de 1:2.
Esta inclinação é o que chamamos de contato permanente da lombar, fundamental para que suas costas sejam sempre apoiadas e, em consequência, menos fadiga, menos dores, mais conforto.
– Com duas alavancas, uma para a inclinação do encosto e, outra, independente, para o assento.
– Sem inclinação do encosto, mas com regulagem de altura do mesmo. Regulagem apenas da profundidade do encosto.
Regulagem da profundidade do assento em relação ao encosto.
As molas para inclinação com Relax são as sob os assentos difíceis e ante ergonômicas ou através de uma manivela ao lado. Fácil de acionar.
Uma cadeira giratória pode requerer que o seu giro tenha a opção de bloquei por razões de segurança, no seu giro, por exemplo para certas prensas.
E as Bases: sempre de 5 patas, em aço com cobertura de polipropileno, apenas em aço, em 100 por cento injetadas em NYLON ou até injetadas em alumínio ou de inox. Podem ser zincadas ou uma boa parte cromadas.
E as cadeira mais altas que requerem um apoio para os pés. Os apoio de pés serão separado ou através dos aros. Atenção à fixação dos aros à coluna pois precisam ser através de cunha indireta para durabilidade e para que não se veja o aro sempre lá embaixo, sem utilidade e até podendo prejudicar.
Há sempre a opção de apoio para os pés, em aço, aço inox ou alumínio com alturas diversas, para cada ambiente industrial.
Apoio dos pés incorporado aos aros.
E, não devemos esquecer quem assina o projeto das cadeiras (e bancos)! uma cadeira é um produto mecânico de engenharia e, portanto deve ter um engenheiro responsável, mecânico com CREA e emissão de ART como qualquer outro produto. E o CV do engenheiro deve ser pedido.
Osny Telles Orselli