Adequação de um checkout de supermercado

A Mundoergonomia visa , não apenas vender produtos e serviços mas sim, oferecer aquilo que realmente seja adequado à  necessidade do cliente. Adquirir o produto (serviço) correto para o posto ou para a utilização destinada. Dentro desse universo, chama atenção para o posto de  operador de checkout, que segundo a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO (MTE, 2016) é definida como aqueles que “recebem valores de vendas de produtos e serviços; controlam numerários e valores; atendem o público em agência postal na recepção e entregam objetos postais” e que tem uma legislação específica (Anexo I da NR17) além das Normas Regulamentadoras -NRs (MTE) e outras á que está sujeito.

No nosso bate papo de hoje, vamos falar sobre: Adequação de checkout em conformidade com o anexo I da NR17: Checkouts altos, baixos, pequenos, grandes.

Muitas são as dúvidas que temos presenciado em nossos clientes, mas nada é complicado para nossos engenheiros ergonômicos e instrutores.
Todas as alternativas são estudadas, detalhadamente, de acordo com as necessidades de cada estabelecimento.
– Qual a menor base para atender meu espaço?
– O que posso aproveitar das minhas antigas cadeiras ?
– Posso usar cadeiras com aros?
– Qual a altura da coluna da cadeira que devo usar em função da altura do meu check out?
– Como poderia ter uma só cadeira e apoio de pés para check outs para a minha rede de supermercados em rede nacional, onde no Sul os associados são mais altos e no Nordeste são mais baixinhos…
– E se trabalho 24 horas por dia 7 dias por semana?
– Há produtos Heavy Duties para serviço pesado? –
– E se eu tenho um check out de Loja de Griffe em Shoppings de alto luxo? Há cadeiras que atendem às normas, mas são mais sofisticadas, mais luxuosas?
– E se eu quero melhorar a ergonomia além da Norma ?
– Posso ter logomarcas nos encostos bordados, atrás?
– Quais os treinamentos obrigatórios?
– E contratos de manutenção? São interessantes para a minha rede Estadual ou Nacional?

Respostas: Cada posto, cada estabelecimento, cada detalhe é rigorosamente analisado e adequado particularmente, dentro das legislações vigentes, para suprir a necessidade específica de cada cliente.
Para solucionar um desses quesitos – altura dos assentos – temos vários tipos de coluna com pistões a gás com curso normal de 7 cm,10 cm ou 13 cm ou o exclusivo pistão com curso de 26 cm a fim de atender uma gama muito grande de medidas antropométricas, permitindo padronização para sitios do extremo Sul e Norte – Nordeste do Brasil com um único modelo.
O maior problema que temos enfrentado com muitos clientes é a medida do espaço livre sob o check out. Este espaço é importante de maneira que o usuário possa aproximar-se, ao máximo, a sua cadeira de sua superficie de trabalho com as pernas ” entrando” sob a bancada.
O anexo I da NR 17, preconiza que o apoio de pés deve ser independente da cadeira. Isso faz com que o antigo e anti ergonômico aro seja descartado. Este aro pode ainda ser utilizado na ausência de outro dispositivo, pois o aro não permite que os pés sejam plantados em altura compatível com o bio tipo e com o tamanho (medidas antropométricas) do operador.
O operador de check-out precisa que o apoio dos pés seja estável, confortável, para à frente (e não para trás como “manda“ o aro) de maneira que as suas costas, mais particularmente sua lombar, fique bem apoiada, bem pressionado pelo encosto (ou espaldar) da cadeira. É esta pressão positiva na região lombar que vai dar apoio ao operador do check-out no manuseio dos artigos ao passar pela esteira, leitor de código de barras, etc. Caso esta pressão positiva não exista, as tensões, os esforços na região lombar serão tão grandes que o operador vai preferir trabalhar de pé deixando de lado a cadeira que se torna um enfeite.
Observa-se que o legislador ao preparar esta Lei, estava preocupado com os esforços excessivos em vários conjuntos de músculos.
O contato permanente da lombar, junto à cadeira é o primeiro passo (há muitos outros) para atender a LEI e proporcionar qualidade de vida aos associados.
Alem disso, o assento deve ser de tamanho razoável, idem o seu encosto, de maneira que as nádegas e a região lombar sejam “abraçadas “pela cadeira.
Uma espuma injetada na forma final, de densidade controlada e de alta resiliência (capacidade da espuma baixar e voltar ao seu estado inicial) é fundamental e a partir desta, a espessura da espuma. A espessura da espuma é o menos preocupante quando se tem densidade e resilência controladas.
O encosto deve ser levemente curvo e não reto e o assento deve ter a borda bem arredondado a fim de não gerar tensões nas coxas do operador, o que prejudicaria a circulação sanguina.
Para atender a norma, é necessário um formato de espuma super peculiar com uma borda de raio grande, alem da densidade da espuma ser no mínimo 40 kg/m³.
A experiência com check-outs de supermercados e lojas do tipo pegue e pague, indica dois casos principas de medidas da altura da gôndola ou bancada: A primeira indica uma bancada do caixa mais baixa, cerca de 54 cm a 74 cm do solo. A segunda mais alta 82 cm até 110 cm ou mais. No primeiro caso, o operador fica mais baixo, sentado como se fosse um posto de digitação, enquanto que no segundo caso, o operador fica bem mais alto, e necessita de uma cadeira que se chama tipo caixa, o nome diz tudo. Entretanto, nos dois casos, o uso do aro para apoio dos pés é proibido pela Anexo I da NR 17 para funções de check-outs. Uso de apoio de pé separado é obrigatório. Neste primeiro caso, o operador fica mais baixo, sentado como se fosse um posto de digitação. A coluna P 09 já foi testado e apresentou ótimos resultados. Neste caso é utilizada a bancada:CHECK OUT TIPO MAIS BAIXO = 70 CM
Indicamos abaixo um exemplo de quais itens uma Especificação dTécnica de Compra de uma cadeira deve ter:
– Especificações Gerais:
Cadeiras giratórias de altura regulavel sem braços para caixa e operação, modelo especial para o melhor custo X beneficio: Dimensões: Assento: Espessura da espuma 3,50 cm; profundidade 40 cm; largura 42 cm; formato reto com bordas frontais arredondadas com raio grande.
Encosto: espuma de 3,50 cm de espessura; profundidade 27,00 cm Largura 39,00 cm; formato levemente curvo.
Pistão a gás Classe mínima 3 da DIN 4550.
Base: Nylon injetada com fibra de vidro mais resistente do que aço com 5 patas diâmetro 56 cm para evitar oxidação.
Encosto COM regulagem de altura e COM regulagem de profundidade.
SEM Aro.
Pés fixos de Nylon.
Altura máxima do assento 54,50 cm Mínima 44,50 cm COM regulagem de altura do encosto por rosetas.
SEM BRAÇOS.
Regulagem do assento por coluna a gás com amortecedor.
REVESTIMENTO: PVC Vinil tipo courvin ou courino ou semilicouro de espessura mínima 0,8 mm, corrugado, SEM QUALQUER COSTURA DE EMENDA.
Componentes Pretos, fosfatizados e pintado com tinta a pó epóxi preta ou outro cor.
Especificações do apoio para os pés (separado da cadeira – Modelo testado e recomendado)
Dimensões da Plataforma, em aço e regulagem com 8 alturas.
Inteiramente em tubos de aço quadrado SAE 1010/1020.
Largura total do produto para fins de cálculo do lay out, largura 450 mm com 300 mm de Profundidade e altura máxima 240 mm
Dimensões da plataforma de apoio dos pés 400 mm x 300mm.
Fosfatizados e Pintura epoxi
Plataforma revestida com tapete de PVC tipo arroz com 2 mm de espessura anti derrapante.
Movimento livre rotacional com batente para limitar o ângulo máximo de 30 graus.
Alturas com relação ao piso: Máxima 200 mm e Mínima 70 mm. Demais alturas intermediárias.
A regulagem de altura deve ser feita através da simples movimentação da plataforma, para cima ou para baixo e encaixe da mesma na plataforma, através de dois pinos. Não deverá ter molas ou roletes que alem de se quebrarem facilmente, vão fazer o usuário se esquecer da regulagem ou pior, quando se adotam modelos anti ergonômicos super pesados.
OBS: A regulagem de altura por meio de roletes na própria plataforma a ser acionada pelos pés é altamente incapacitante, pois a componente tangencial na coluna é crítica. Neste caso se esquecem que o usuário vai precisar posicionar o apoio e sendo penoso, vai forçar sua coluna ou ele não vai regular a altura.
Totalmente de aço carbono SAE 1010/1020 sem qualquer material plástico que se polimerizam (racham e quebram) com facilidade.
Não deve conter parte em madeira de aglomerado que incham e se estragam facilmente com a umidade.
Limitador de Curso assegura inclinação máxima de aproximadamente 30 graus.
Peso do conjunto 3 kilos.

CADEIRA ERGONÔMICA GOLDEN FLEX – FLIP – DESENVOLVIDA PELA EQUIPE DE ENGENHARIA DA ASE – MUNDOERGONOMIA ESPECIAL PARA SER UTILIZADA EM CHECKOUT

A alternativa ideal para check outs com pouco espaço.
A norma determina que se alterne as posições sentada e em pé mas, o que fazer com a cadeira quando o associado quer ficar em pé?
A cadeira é colocada ao lado ou atrás do operador.
Mas se não há espaço?
Uma alternativa é se adotar o mecanismo escamoteável, FLIP, dobrando-se o encosto sobre o assento e se colocando o conjunto da cadeira sob a gôndola se o projeto da mesma permitir.
Este mecanismo não altera a altura e demais características da cadeira.
A Mundo Ergonomia oferece dentre outras colunas, tres medidas de coluna com pistão a gás com os seguintes espaços necessários para abrigar a cadeira FLIP quando estiver abaixada

Posto de Checkout – mecanismo especial – FLIP

 

 

HO23 – mecanismo FLIP
 

 

HO23 – mecanismo FLIP
 

 

HO23 – mecanismo FLIP
 

 

HO23 – mecanismo FLIP

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