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APAS – 2015 COMO AUMENTAR A PRODUTIVIDADE COM A NR17

A PARTICIPAÇÃO NESSE EVENTO FOI GRATIFICANTE VISTO O TEMA A PAUTADO:

A LEI AO SEU LADO – COMO AUMENTAR A PRODUTIVIDADE COM A NR17

Nosso grupo trabalha o tema em supermercados especificamente desde 2010 pesquisando e elaborando projetos e produtos que visam não apenas o cumprimento legal mas sim,  melhorar a qualidade de vida dos profissionais o que é traduzido em menos doenças, mais satisfação, maior desempenho e, consecutivamente, MAIOR PRODUTIVIDADE.

Como todos sabem a NR17 fala sobre ERGONOMIA que é  CIÊNCIA DO CONFORTO

Para nós que trabalhamos com foco na PREVENÇÃO , conforto traduz bem estar & saúde e, portanto, QUALDIADE DE VIDA – PRODUTIVIDADE E SUSTENTABILIDADE.

Vamos fazer aqui uma breve apresentação de nosso tema: SUSTENTABILIDADE PARA SUPERMERCADOS (*)

O tema foi discutido na APAS 2015 e as palestras podem ser solicitadas assim como maiores detalhes e esclarecimentos sobre o assunto

“Talvez pouca gente saiba que ser uma organização sustentável , hoje em dia cada vez mais exigida por Lei, pela sociedade, pelos parceiros, pelos fornecedores e pelos clientes,  é bom, não custa caro e dá lucro!

Na realidade a idéia de investir (e não gastar) em mecanismos de saúde, preservação ambiental, preservação de segurança, cuidado social e recursos humanos como um todo, vem dos norte americanos que “descobriram” que investir em gente dá retorno, dá lucro ou aumenta os lucros.

O Capital Humano é a matéria prima mais necessária para a empresa

Como vamos ver mais a seguir, este retorno é perfeitamente calculável da mesma forma que um profissional de uma indústria calcula o retorno sobre o investimento de um torno ou de  uma máquina.

Nesta equação estão alguns exemplos de fatores que podem ser listados:

    • Maior treinamento do profissional  = menos erros, menos prejuízos
    • Maior treinamento do profissional = equipe motivada e satisfeita, agradando os clientes que voltam e ficam fieis (fidelização, neste ramo é fundamental )
    • Maior treinamento do profissional  =  cumprimento legal, portanto, menos multas
    • Maior treinamento do profissional  = menos doenças ocupacionais, menos faltas, menos afastamento
    • Maior treinamento e cumprimento  das Leis = menos desperdício, menor risco exporto pelos trabalhadores  ou associados, menor índice de indenizações trabalhistas e cíveis.
    • Maior investimento em procedimentos e produtos que protegem ou amenizam os riscos trabalhistas =  maior conforto, menos esforço,  mais ergonomia,  maior satisfação, maior produtividade, maior eficácia = maior rendimento 

Como se denota, o termo treinamento aparece em todos os itens e daí colocamos:

    • Como fazê-los, como programá-los, com quem fazê-los ?  
    • Como aferir se os mesmos estão sendo eficazes ( às vezes, dependendo de quem está coordenando ou fazendo-os  o resultado pode ser contrário! )
    • Como proceder a um verdadeiro check list, como ordená-los, como orçá-los, procedimentos, relatórios, determinar os pontos de avaliação, são itens fundamentais.
    • Qual a cadeira ou assento melhor (o que é melhor ? ) Como corrigir a postura  no trabalho, são itens ergonômicos que vamos detalhar abaixo.

Qual a dimensão do problema?

Muito grande quando se pensa em que o elemento humano está ligado a tudo o que listamos acima desde não vender produto contaminado até a indenizações vultosas.

Os custos ( estes sim custos ) trabalhistas de natureza justiça do trabalho até cíveis podem varias muito e, atualmente, os terceirizados que forem atuados em situações de risco a empresa contratante é co-responsável.

Alem disso  com a advento da Lei do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário, a prova de não “culpado” passou a ser do empresário, porquanto qualquer empregado, hoje em dia, pode ele mesmo fazer uma CAT, pegar uma assinatura de um médico  que não precisa ser mais da empresa e quem vai ter que provar que aquela doença, ou aquele risco, aquela incapacitação para o trabalho ( que pode levar a invalidez parcial ou total, fácil ) passe a ser da empresa e não mais do empregado.  

Muitos são os prejuízos que se evita lucratividade que se obtém  quando o estabelecimento  preza pela ergonomia:

    • Reduz processos trabalhistas:

Caso sejam feitos por profissionais competentes a redução deveria chegar a perto do 100%. 

    • Reduz falta no trabalho e reduz licenças:

Trabalhador  sem dores, com conforto, com qualidade de vida, dorme melhor, tem uma vida melhor, trabalha melhor, falta menos e tira menos licenças

    • Reduz despesas com convênio médico

Hoje em dia, com a competitividade cada vez mais sendo de fator decisivo, as empresas  de convênio de saúde e principalmente aquelas de seguro, vão avaliar os riscos de despesas em função dos riscos que os empregados estão expostos. É , mal comparando, a mesma coisa quando se vai fazer um seguro contra incêndio de um imóvel. Se este imóvel é vizinho de um posto de gasolina por exemplo ( alto risco ) o prêmio, i é, o custo do seguro será bem, maior.

    • Aumenta a produtividade por exemplo, com funcionários mais motivados 

Os americanos  descobriram isso quando o fordismo ( os empregados faziam  suas necessidades fisiológicas líquidas numa calha embaixo da linha de produção ) deixou de lado para o Teylorismo, Faiol, ( papas da produtividade específica para a especialização e alta produtividade ) + Ergonomia, onde empregados com mais conforto, são mais motivados, mais alegres, dormem melhor, erram menos, mais espírito de “TEAM” !  

    • Evita multas legais:

Existem leis sobre o tema e o que elas estabelecem são  direitos para os funcionários e obrigações para empresas, impetrando  multas com os mais diversos  valores.

Para cada  risco há uma Lei. Para os riscos ergonômicos há a NR 17 e seus anexos  e para check-outs  há uma Lei específica que é o Anexo I  (Portaria 8/ SIT/DSST / 9/07, de 30 / 03/2007, DOU 2/4/2007.   (VIDE   Texto artigo sobre risco zero)

Quais são as áreas de maior risco, quais doenças são causadas nela e o que

provoca essas doenças? Com certeza, os checkouts são os maiores causadores de problemas.

Movimentar materiais até os mais leves podem provocar sérias lesões na coluna. Então se falarmos nas maiores, as lesões são terríveis e muitas vezes irreversíveis.

Puxar ou empurrar um carro de mercadoria para reposição?

Como descarregar mercadorias do caminhão  e coloca-las nos pallets. Como retira-las dos pallets ? 

Como colocar as mercadorias nas Gôndolas? 

Como evitar lesões da coluna agachado?

Temos outros riscos como riscos de atropelamentos, quedas, ventilação ruim, temperatura, umidade, tudo deve ser mensurado, analisado e adequado.

E a saúde dos trabalhadores  dos fornecedores?  Se houver empatia, se o supermercadista der as suas dicas para eles, não se pode concluir  que estes vão cuidar melhor da SUA mercadoria ? ( loss prevention!!!)

O pessoal de escritório também está  submetido  a riscos como em qualquer escritório.

Estas doenças que a ergonomia pode ajudar são resumidamente rotuladas de Doenças Osteo Musculares relacionadas ao Trabalho – DORT  ( que antigamente e ainda hoje se emprega e muito, o nome  de Lesões por Esforços Repetitivos- LER.  São doenças e sintomas altamente incapacitantes, mas totalmente previsíveis e a solução é prevenção: Levantamento dos riscos » Treinamento»  Produtos»  Feed Back»  Treinamento» e fecha o looping! 

Queremos dar as dicas de como evitar tais doenças:

Há equipamentos adequados? Como eles são (mais altos, mais baixos etc)?

O Treinamento  Coluna Segura™  e Punho Seguro™ respectivamente para o manuseio de cargas de qualquer tamanho desde300 gramasaté ……  para a prevenção de lombalgias e lesões da coluna vertebral  e prevenção das chamadas popularmente LER, resumo anexo, é o recomendado  como dicas.

Outra dica é o uso, ainda pouco utilizado no Brasil do cinto lombar que deve ser absolutamente flexível, de Lycra, de elástico duplo, com dispositivo anti deslizamento  e com Velcro  legítimo a fim de prenda mesmo. Suspensórios devem ter fivelas auto destravadas.  É um dispositivo barato, que pode ter associado uma logo marca do super mercado ou de um parceiro e sua compra para ser usada pelo trabalhador fora do trabalho será um meio de merchandizing pois ele comprará  mais um para sua família, amigos etc e a logo marca pagará o investimento com retorno de marketing positivo.

Como o funcionário deve agir (por exemplo: a operadora de caixa não pode trabalhar em pé mais do que 15 minutos por isso e por aquilo. As cadeiras devem ser de tal altura e os pés devem estar apoiados).

Como conscientizar o funcionário de que ele também deve seguir regras para evitar tais doenças?

Os programas mencionados acima, são baseados na ergonomia da conscientização e m em conseqüência, foram projetados para que o empregado seja um “especialista “ na prevenção destas doenças, transmitindo seu ensinamento aos seus pares, aos seus familiares, usando dentro e FORA do trabalho.   Isso é fundamental

As cadeiras devem ser especificadas corretamente. Na realidade, quem deve especificar as cadeiras e os apoios de pés e outros acessórios  ergonômicos, é o responsável pela medicina e segurança do trabalho.  Deixar para Compras comprar uma cadeira boa, resultará numa cadeira ineficaz, muitas vezes, pois Compras tem a obrigação e adquirir o produto mais econômico caso não tenha especificações técnicas fundamentais de ergonomia como: Tamanho do assento e encosto. Formato do assento e encosto, Raio da borda do assento. Espessura e densidade das espumas que devem ser injetadas. Cursos do assento e idem do encosto. Se deve o encosto se inclinar. Pistão a gás, tamanho da base, Tipo de apoio para os pés.  Altura máxima, mínima, tamanho  da superfície, tamanho do espaço recorrido. 

Ginástica laboral ajuda?  Como sempre, a resposta é DEPENDE. A Ginástica Laboral pode ajudar muito mas  deve ser preparada por profissional devidamente competente e registrado no CREFITO, por fisioterapeutas.

Outros acessórios que podem ajudar como apoio para os pés, cinto de proteção lombar, etc. Tudo vai DEPENDER da análise Ergonômica dos seus postos de trabalho e do PP (perfil Psicográfico) do seu profissional.”

*matéria escrita pelo engenheiro Osny Telles Orselli

RESUMINDO: APLICAR A NR17 É SUSTENTABILIDADE!

***A CMQV está elaborando o  GPSS “Guia prático de Sustentabilidade para os Supermercados”

FALE COM NOSSA EQUIPE – cmqv@cmqv.org

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