Se REALMENTE, cada prefeito se empenhasse em estudar os seus RESÍDUOS de seu minicípio antes que fossem transformados em LIXO, com certeza essa situação seria muito bem resolvida.
Problemas com licitações é a desculpa da maioria dos municípios mas, não deixa de ser MAIS UMA DESCULPA…
A má gestão de QUALQUER coisa sempre acarreta problemas, qualquer que seja o segmento mals gerido. Os resíduos não foge a regra.
O estudo dos tipos de resíduos da região é uma coisa razoavelmente simples como qualquer processo de PDCA. Bastaria que pessoas com vontade, conhecimento TÉCNICO e LEGAL e bom senso fizesse uma mapa de resíduos e organizasse sua reorganização para que todos esses problemas absurdos fossem solucionados e mais, fosse dado um destino sustentável para toda essa matéria prima.
Fato é: “No universo nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”.
Não cuidar dos resíduos é ir contra essa premissa certa e coeza.
Qual será o motivo dessa tamanha falta de bom senso por parte de nossos dirigentes?
Sinceramente…não conseguimos entender.
Existem verbas a serem destinadas a projetos na área, existem subsidios internacionais, existem milhares de formas de se conseguir resolver esse problema mas, parece que NINGUÉM se importa.
Além do absurdo de “perdermos” matéria prima, os LIXOS nos remetem a procriação de vetores altamente patogênicos gerando gravíssimos problemas sanitários.
A qualidade de saúde da população é prejudicada por conta de altas contaminações de lençol freático, solo, ar, animais, etc.
Má qualidade ambiental – sanitária gerando má saúde e péssima qualidade de vida além de perda de matéria prima…
SERÁ QUE AS PESSOAS NÃO ENTENDEM?
PREFEITOS, VAMOS FAZER UM ESTUDO PONTUAL DE SEUS RESÍDUOS?
POR QUE NÃO TENTAR?
Temos nos deparado com tantas possibilidades e tantas negativas nos saõ dadas.
É desanimador.
Pensar em HUMANIDADE, CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE sem pensar em SERES HUMANOS parece insano.
Para nós, o problema do LIXO está atrelado ao LUXO de uma administração retrógrada, incoerente, insensata e, IGNORANTE.
RESÍDUO NÃO É LIXO!
CUIDE DO SEU RESÍDUO PARA QUE NÃO SE TRANSFORME EM LIXO!
As possibilidades são inúmeras, basta, apenas, COMEÇAR.
Célia Wada
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O Brasil tem quase 3 mil lixões a céu aberto, que contaminam o ar, o solo e a água. A meta de fechar todos e substituí-los por aterros sanitários termina no mês que vem; mas metade das cidades não vai cumprir esse prazo.
O governo federal não vai dar mais prazo para que os municípios acabem com os lixões e passem a armazenar os resíduos sólidos em aterros sanitários.
O prazo acaba no próximo sábado (2/08), mas até agora menos da metade dos municípios contam com destinação adequada do lixo.
Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, uma ampliação pode ser discutida no Congresso Nacional. Para ela, a repactuação do prazo para a adequação deve vir acompanhada de um debate ampliado sobre a lei, levando em conta a realidade de cada município. “A necessidade de repactuar o prazo deve ser tratada no Congresso Nacional.
O governo apoia uma discussão ampliada sobre a lei. Ampliar o prazo sem considerar todas as questões é insuficiente. Não se trata de empurrar com a barriga”, disse a ministra hoje (31). Segundo ela, é preciso entender a lógica econômica dos municípios, a dificuldade que eles têm para operar, e considerar, ainda, o tamanho dos municípios e sua localização.
O Brasil tem atualmente 2.202 municípios que contam com destinação adequada dos resíduos sólidos, o que representa 39,5% das cidades do país. Por outro lado, 60% do volume de resíduos já está com destinação adequada.
Enquanto o assunto não é debatido no Congresso, o governo vai trabalhar com os ministérios públicos para “construir soluções” de acordo com a realidade de cada município.
Uma reunião está marcada para o dia 22 de agosto para debater o assunto. Segundo a ministra, entre as soluções que podem ser apresentadas estão termos de compromisso e termos de ajustamento de condutas com os municípios.
Nos últimos quatro anos, desde que a Política Nacional de Resíduos Sólidos foi aprovada, o governo federal disponibilizou R$ 1,2 bilhão para municípios e Estados para ações de destinação de resíduos sólidos, incluindo a elaboração de planos e investimentos em aterros. Segundo a ministra, menos de 50% desses recursos foram executados, por causa de situações de inadimplência de municípios ou dificuldades operacionais.
Para a ministra, nos últimos quatro anos, houve um engajamento dos municípios para buscar soluções, e o número de cidades com destinação adequada dobrou. Mas, segundo ela, existem vários tipos de dificuldades peculiares de cada município. “Há uma diversidade de situações no país, não é só uma questão de tornar os recursos disponíveis, precisa trabalhar uma capacidade para os municípios darem respostas”, disse a ministra.
Dos 27 Estados, apenas Maranhão, Rio de Janeiro e Pernambuco concluíram seus planos estaduais de resíduos sólidos. Para a ministra Izabella, o grande desafio é conseguir o engajamento dos governos estaduais. “Se não tiver uma coordenação dos governos estaduais, a União não pode coordenar na ponta todos os municípios, é necessária a coordenação, o engajamento e a governança dos Estados”, disse.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos foi aprovada em 2010 e determina que todos os lixões do país deverão ser fechados até o próximo sábado (2). Pela lei, o lixo terá que ser encaminhado para um aterro sanitário, forrado com manta impermeável, para evitar a contaminação do solo. O chorume deve ser tratado e o gás metano terá que ser queimado. Quem não cumprir a legislação estará submetido às punições previstas na Lei de Crimes Ambientais, que prevê multa de R$ 5 mil a R$ 50 milhões.