Assento e encosto – Espuma revestida

ASSENTO E ENCOSTO EM ESPUMA REVESTIDA:

No caso de cadeiras de madeira, usamos o termo ACABAMENTO para a superfície da madeira.

No caso de cadeiras de espuma revestida, usamos o temo REVESTIMENTO.

Vários são os tipos de espumas, cada uma dá a forma especfica para a cadeira

O revestimento da espuma fundamental para a boa utilização da cadeira ou do banco.

No caso de assento e encosto de espuma revestida, a espuma é um item fundamental para o conforto e ergonomia de uma cadeira e poltrona, por esse motivo daremos um maior ênfase a esse ítem e especificaremos com detalhes na apresentação individual de cada um de nossos modelos.

As espumas adquiridas pela Mundo Ergonomia são todas injetadas em poliuretano isento de CFC (ecológico), em processo automatizado que garante o diferencial de qualidade de nossas espumas quanto a Resiliência ou seja, capacidade de retorno da espuma quando comprimida, tendo suporte de carga e densidade uniforme em qualquer ponto de produto.
Por esse motivo, muitas vezes nos deparamos com especificações de espumas com espessuras altas, pois, antigamente, não se dominava a tecnologia de injeção de espumas de PU e se necessitava de grande espessura de espumas. Estas espumas injetadas são cobertas por revestimento em tecido de poliéster, polipropileno, lã, vinil, lona, couro, couro ecológico, kvelar, etc. Todas sem qualquer emenda, pois nossas espumas são injetadas para NÃO terem emendas ou pontos frágeis com grande concentração de bactérias, sujeira, fungos. Tanto para assentos ou encostos, usamos internos em polipropileno ou madeira compensada naval certificada. O compensado utilizado é feito com material, resina e conformação a quente que garantem o produto por anos e anos a fio.

A proteção ou costas dos encostos e sob os assentos podem se apresentar por acabamento de vinil ou não tecido TNT e grampos que são cobertos por perfis de PVC. Estes, ainda podem apresentar perfil de PVC que escondem de maneira permanente os grampos que fixam e seguram os revestimentos dos assentos e encostos. Mais modernas estas proteções podem ser feitas através de capas de polipropileno injetadas que além de protegerem de choques, produzem um acabamento impar e escondem totalmente os grampos. As capas de proteção são fabricadas em polipropileno injetado texturizadas, sendo que os internos do assento/ encosto podem ser produzidos, em função do modelo em: polipropileno injetado, compensado moldado de alta resistência ou em resina técnica moldada.

Assento e encosto: fabricados com espuma de poliuretano injetada, de alta resiliência com densidade mínima 45 Kg/m³. Estrutural: Em madeira compensada naval certificada, com bordas arredondadas.

Revestimento 100 % sobre e sob o assento e sobre e atrás do encosto em Vinil Corrugado ou Liso extra 0,8 mm. Fixação do revestimento sobre a espuma por grampos de aço acabamento por perfil de PVC flexível.

TRAREMOS ALGUNS EXEMPLOS DE CADEIRAS E BANCOS COM ESPUMA RECESTIDA
SAIBA MAIS SOBRE ASCADERIAS E BANCOS DE ESPUMAS REVESTIDAS:

Revestimento das espumas: Oferecemos mais de 50 opções de cores de tecido da mais alta qualidade. Também, sob consulta, podemos utilizar tecidos especificados pelo cliente ou fornecido pelo próprio cliente. Vinil, lá, poliéster, couro ecológico, couro legitimo, Vinil perfurado, poliéster espacial com forro, lona siliconada, kvelar, raspa de couro, etc.

Utilizamos o que há de melhor em tecidos em 100 % poliéster, 100 % lã ou vinil PVC de alta densidade e espessura. No caso de tecidos 100 % Poliéster: Só utilizamos tecido com trama fechada 450,0 g/ml, com resistência da cor à luz Classe 5, Pilling Classe 5.

Opcionalmente podemos tratar com teflon para redanamento de chama.

VINIL ou PVC (couro sintético, semilicouro ou Courvin): só utilizamos vinil de alta espessura e controle rígido da espessura, padrão usado nos ônibus urbanos de alta densidade de transporte. Liso ou corrugado.

O mais importante: todos os revestimentos dos assentos e espaldares não possuem costuras que são pontos de desgaste e de sujeira com bactérias e fungos.

A limpeza deve ser feita por sabão neutro e pano úmido. Vinil pode suportar vapor exclusivamente para limpeza através de máquinas destinadas para este fim.

Podemos colocar o revestimento que V.Sas especificarem, seja adquirido pela própria Mundo Ergonomia ou fornecido pelo cliente.

Vários padrões de cores lisas, estampadas e, ainda, podendo combinar cores diferentes para o assento e espaldar. É possível bordar sua logomarca no encosto em vários modelos.

ESPUMAS: Espumas Injetadas – desvendando o mito
Com o objetivo de fornecer espumas de alta qualidade, todas as cadeiras Golden Flex são fornecidas com espumas injetadas de alta resiliência e densidades mínima de 45 kg/m3.
O Poliuretano foi descoberto em 1937. Normalmente são produzidos pela reação de um isocianato (di ou polifuncional) em um poliol ou outros reagentes, contendo dois ou mais grupos reativos. Os compostos contendo hidroxilas podem variar quanto ao peso molecular, natureza e funcionalidade. Os isocianatos são compostos de um ou mais grupos reativos de isocianatos ( -N=C=O) e podem ser aromáticos, alifáticos, cicloalifáticos ou policíclicos. Esta flexibilidade de escolha de reagentes permite obter uma infinita variedade de compostos, com diferentes propriedades físicas e químicas, conferindo aos poliuretanos uma posição importante no mercado mundial de polímeros sintéticos de alto desempenho.

O desenvolvimento comercial dos poliuretanos começou na Alemanha, no final da década de 30, com a fabricação de espumas rígidas, adesivos e tintas. Os elastômeros de PU tiveram a sua origem no início da década de 40, na Alemanha e Inglaterra. A década de 50 registrou o grande desenvolvimento comercial de PU’s em espumas flexíveis. O crescimento recente, de importância comercial, no campo de PU é a moldagem por injeção e reação (RIM) que deu ímpeto aos estudos das relações entre estrutura molecular e propriedades dos poliuretanos.

O que é uma espuma de qualidade – O mercado brasileiro está habituado a usar a característica física: ”densidade”, para qualificar a espuma, ou como indicador de “dureza” da mesma. Este é um grande equívoco, pois densidade, isoladamente, não quer dizer nada nem quanto à qualidade, nem quanto à dureza. Este absurdo seria equivalente a dizer que os automóveis de maior qualidade são os automóveis de cor azul.

A densidade das espumas – A densidade não está relacionada diretamente com a “dureza da espuma”. Variando-se a proporção entre o Poliol e o Isocianato, os dois componentes básicos do poliuretano, pode-se obter uma espuma muito dura de baixa densidade ou um a espuma “mole” de alta densidade – ambas de péssima qualidade, pois comprometem outras propriedades físicas da mesma, tais como: deformação, resistência ao rasgamento, resiliência (capacidade de retorno da espuma, quando comprimida), toque, etc.

A densidade é um indicador da quantidade de massa (matéria prima) aplicada num determinado volume (molde) que só tem valor se acompanhada de outros indicadores das características da espuma.

Indicadores de qualidade de uma espuma – “Compression Set” 50 % ou Deformação Permanente

Mede a deformação ou perda de espessura da espuma quando comprimida a 50 % de sua espessura. Uma espuma de excelente qualidade deve apresentar um “compression set” inferior a 10% de sua espessura inicial. ILD ou Suporte de Carga
Mede a força para deformar a espuma em um determinado percentual de sua espessura. É definido como sendo uma medida de capacidade da espuma suportar carga. Em outras palavras, o suporte de carga é a dureza da espuma. Uma espuma de excelente qualidade deve apresentar um ILD 65% entre 500 e 600N.

Os três indicadores juntos: densidade, deformação permanente e Suporte de Carga são necessários e suficientes para avaliar uma espuma.

É claro que a qualidade da espuma vai depender da matéria prima. Só utilizamos poliuretano linha automotiva injetamos em máquinas de alta pressão italianas que garantem homogeneidade do produto quanto a: densidade, suporte de carga e deformação permanente, impossíveis de se garantir em máquinas de baixa pressão. Assim, espuma injetada não é sinônimo de qualidade. Densidade, isoladamente não quer dizer nada. Espuma excelente deve apresentar deformação permanente.

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