28 de fevereiro – Dia Mundial do Combate a Ler-DORT

Algumas considerações sobre as doenças incapacitantes conhecidas popularmente como LER –  LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS

O dia 28 de fevereiro é dedicado ao Dia Mundial de Combate à LER/DORT. A data, escolhida pela OIT para conscientizar a população sobre os distúrbios osteomusculares relacionados ao Trabalho (DORT), que incluem as lesões por esforços repetitivos (LER).

Há mais de 18 anos e, todos os anos, nós escrevemos algum artigo sobre o tema acima para registrar (outros falam em comemorar) o Dia Internacional de Combate ou de Prevenção às LER, no último dia do mês de Fevereiro.

E, todos os anos, me perguntam para eu escrever algo novo, uma novidade, quem sabe, este ano, uma vacina contra essas doenças.

As LER ou rotuladas apropriadamente pelas autoridades ocupacionais nativas que chamam-nas de DORT (Distúrbios Ósteo Musculares Relacionadas ao Trabalho), seguindo a nomenclatura internacional, continua a produzir todos os anos, um contingente significativo de incapacitados, dias de trabalho perdidos, vultosas despesas e custos associadas importantes.

Isso no mundo todo!

Mas, não se fala mais nas TVs e na mídia, como se falava há anos.

LER era a bola da vez, como tem sido mais recentemente a Dengue, Zika, Gripe Suina e agora o Corona.

O que se vê e o que se lê, são artigos super bem escritos, estatísticas bem elaboradas e o resultado é sempre o mesmo. Não há grandes novidades.

Se tivéssemos ou se aplicássemos prevenção, essas doenças, altamente “contagiosas” já teriam diminuido.

Menciono “contágio”, pois há casos que alguns colegas de trabalho adquiriram uma DORT e e os demais por “contagio” foram contaminados !

Ainda costumo dizer que a LER é uma doença crônica e invisível!

E venho repetindo (sem trocadilhos): NÃO HÁ!

As LER ou rotuladas apropriadamente pelas autoridades ocupacionais nativas que chamam-nas de DORT (Distúrbios Ósteo Musculares Relacionadas ao Trabalho), seguindo a nomenclatura internacional, continua a produzir todos os anos, um contingente significativo de incapacitados, dias de trabalho perdidos, vultosas despesas e custos associadas importantes.

Isso no mundo todo!

Mas, não se fala mais nas TVs e na mídia, como se falava há anos.

LER era a bola da vez, como tem sido mais recentemente a Dengue, Zika, Gripe Suina e agora o Corona.

O que se vê e o que se lê, são artigos super bem escritos, estatísticas bem elaboradas e o resultado é sempre o mesmo. Não há grandes novidades.

Se tivéssemos ou se aplicássemos prevenção, essas doenças, altamente “contagiosas” já teriam diminuindo.

Menciono “contágio”, pois há casos que alguns colegas de trabalho adquiriram uma DORT e e os demais por “contagio” foram contaminados !

Ainda costumo dizer que a LER é uma doença crônica e invisível!

O medo, o estresse, a falta de informação, principalmente em classes de trabalhadores mais simples, pânico podem contaminar.  Um pouco parecido com os virus que andam por ai.

A vacina existe e já foi testado em serem humanos e as contra provas mostraram que funciona:

BASTA VACINAR COM ERGONOMIA!!

Sim: Ergonomia. Porém a ergonomia, como venho a escrever há anos ou décadas, de verdade.

Uma ergonomia que não se limita a trocar uma cadeira ou se colocar um banco ali ou acolá.

Ergonomia de verdade estuda o posto, as atividades, os movimentos, a postura, os esforços, a frequencia, as pausas e ainda mais, o que aquele trabalhador faz FORA do ambiente de trabalho.

Onde mora, como vai ao trabalho, o que faz em outro horário, estuda, tem outro emprego, um hobby?

Vejam que tudo isso é repetição de anos e anos e sabemos que a maioria dessas – vacinas – tem custo muito baixo e, o mais interessante: Dá um retorno incrível.

Os precursores da Ergonomia começaram a aplicá-la quando perceberam que o trabalhador sem dores, sem lesões, produz muito mais e dá mais lucro!

Coisas simples como organizar um transporte até o local de trabalho decente, alimentação boa e saudável, exercícios físicos (não aquela ginástica laboral que só serve para ilustrar os videos institucionais), treinamento para aplicar a ergonomia FORA do trabalho (escola, praia, churrasco, carregar a sogra, etc.).

As estatística e dados mostram que as LER DORT aumentam como mostra os recentes estudos cujo acesso colocamos na bibliografia deste artigo.

Hoje adotamos o conceito de Engenharia Ergonômica quando não basta apenas aplicar conceitos ergonômicos em um projeto de uma fábrica, linha de produção ou uma bancada e cadeira.

É engenharia pura que estuda o projeto levando em conta os aspectos ergonômicos para a melhor solução.

As empresas estão esquecendo das AET Análise Ergonômica do Trabalho que deve ser feita para cada posto, cada atividade e de cada trabalhador. Cada  turno.

Softwares e modernas ferramentas fazem com que uma AET hoje em dia ser um ótimo investimento com ótimo retorno e ainda estar de acordo com as LEIS.

Conclusão:

Investir em ergonomia continua ser o melhor remédio.

Uma campanha de vacinação em massa é o que recomendo. Nos empresários, nas empresas, nos Governos. 

Boa leitura a todos!

Osny Telles Orselli

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