VALE A PENA INVESTIR EM ERGONOMIA!

AFINAL: VALE A PENA INVESTIR EM ERGONOMIA? HÁ RETORNO?

RESPOSTA: SIM E MUITO!

Antes de tudo é preciso entender e bem o que devemos chamar ou denominar por ergonomia. E ainda: Ergonomia em qual lugar? Em qual processo?

Dessa maneira temos que definir o tipo ou modelo do posto de trabalho em pauta. O posto de trabalho que vamos analisar: Um Call Center? Uma portaria de condomínio ou hotel? Um posto de pedágio em rodovias? Um manobrista de locomotiva ou caminhão?  Um professor? Um membro de uma cadeira produtiva em série, tipo produção de automóveis?  Um operador de prensa ou torno? Um cortador de cana? Um carregador braçal de sacos de alimentos? Ou uma enfermeira?

Tudo isso envolve análise, estudos, movimentos, estudos dos esforços, sua freqüência.

Ergonomia engloba todas as condições de estresse ou falta de conforto no posto de trabalho e, portanto, envolve a iluminação, o ruído, a ventilação, a temperatura, etc. do posto de trabalho em pauta.

E como, após a análise ergonômica do posto e emissão do laudo, adequar às solicitações?

Quanto custa? Quanto tempo vai levar? É custo ou investimento?

Dependendo do posto de trabalho, a adequação pode passar por mudanças no processo de fabricação ou montagem.

Como a apresentar o “case” seus riscos, seus investimentos à alta gerencia para aprovar a adequação?

Na maioria dos casos a solução passa por análise por uma equipe multidisciplinar:

A maioria desta equipe deve ser composta por técnicos em projeto, processo, qualidade.

Note que os riscos de tensões músculo esqueléticas levantadas pela AET, notadamente é altamente recomendável que seja feita por profissional da área médica. Fisioterapeutas.

Mas quem vai sugerir as mudanças, seus custos, o cronograma deve ser uma equipe de técnicos não só em engenharia, mas de levantamento de custos, implantação, métodos e processos.

E temos que levar em conta os aspectos de recursos humanos e por esta razão que há muitas organizações até famosas que reúne a ergonomia com RH.

Desta maneira as adequações serão analisadas para estabelecer um cronograma físico financeiro para a implementação das medidas de adequações para apresentação à alta gerencia para a devida aprovação.

Tudo deve ser justificado. Dinheiro não cai do céu e deve-se racionar em investimento e não custos.

Investimento (e não quanto vai custar) é o que vai ajudar a empresa a melhorar seu desempenho, e com ergonomia, com qualidade de vida, sem dores musculares, isto é com total sustentabilidade onde todos saem ganhando: Empresa, Associados, Governo.

Dá para calcular? Claro!  Mas para isso não basta elaborar apenas a AET seja por software ou enriquecida por análise manual.

Os custos e ou despesas que vão deixar de existir ou quais são as probabilidades a fim de calcular o retorno sobre o investimento que será sempre exigido pela alta gerencia, se for uma empresa série focada em resultados. .

Estudo de mudanças eventuais no processo através de novas soluções seja para aumentar a velocidade de produção, seja para mitigar os riscos de acidentes, sempre estribados na ergonomia: É o que denominamos de Engenharia Ergonômica.

Fisioterapeutas e/ou médicos analisam os riscos músculo esqueléticos da atividade dos associados e a engenharia multidisciplinar (projeto e processo) vai entrar para sugerir adequações, e posteriormente no processo de se planilhar o ou os investimentos pertinentes.

Trabalhando desta maneira totalmente sustentável, alem de estarmos cumprindo a LEI, estaremos fazendo com que os associados possam trabalhar de maneira confortável, sem dores, sem lombalgias. Associados assim aumentam o espírito de equipe, erram menos, tem menos afastamento, menos treinamento para substitutos, menos recalls, mais produtividade, mais eficiência.  Dá mais lucro. Vale a pena!

Osny Telles Orselli

CREA 0600229120

Eng. Mecânico e de Segurança do Trabalho

Engenheiro Mecânico formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,

Engenheiro de Segurança do Trabalho formado pela Escola de Engenharia Mackenzie S Paulo,

Administrador de Empresas – Produção formado pela Fundação Getúlio Vargas S Paulo,

Membro da American Society of Safety Engineers,

Membro da Human Factors and Ergonomics Society,

Membro da US National Safety Council 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!