CUIDADO – ERGONOMIA TODO DIA – TODA HORA!!!!

O engenheiro Osny sempre aborda o termo Ergonomia com muita propriedade e sempre de forma muito especial fazendo que as pessoas realmente não esqueçam nem dele e nem de cuidar de sua Ergonomia…

 

Fugindo do formalismo das aulas e das teorias quantitativas e massificantes, o bom humor impera nas aulas do professor Osny pois não adiante técnica apenas, é preciso consciência!

 

Conhecimento e criatividade! Por isso, trouxemos o texto da Emily para nosso site e…não esqueça da alegre e divertida “Ginástica do Gato” – http://mundoergonomia.com.br/website/artigo.asp?id=3221

 

Parabéns Emily, parabéns professor Osny!

 

CMQV – imprensa

 

Cuidado quando levantar um copo de chope, para não ter problema ergonômico

 

Por Emily Sobral

 

Quem nunca ouviu falar em ergonomia? No ambiente de trabalho, as pessoas repetem conceitos que não entendem, mas acham que estão por dentro dos assuntos corporativos. Tenho a impressão de que a ergonomia sofre um pouco desse estigma. Todos falam ou já ouviram falar, ressentem-se dos problemas ditos ergonômicos, mas, no fundo, não sabem do que estão falando. Com as explicações do engenheiro mecânico e de segurança do trabalho e professor de ergonomia, Osny Telles Orselli, vou tentar dar clareza ao conceito, até porque eu também já tratei a ergonomia como uma entidade, quase que espiritual.

 

“A ergonomia não deve ser vista apenas do ponto de vista do trabalho, mas da forma com que se vive”, afirma. Esse erro, por exemplo, levou a criação do termo DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), muito falado no meio laboral. Para ele, o termo não é bem aplicado, pois se pode contrair uma patologia por conta da falta de ergonomia em qualquer atividade cotidiana da vida. Porém, acaba que o trabalho é que registra o problema como ergonômico.

 

O termo LER, que é a abreviatura de Lesões por Esforços Repetitivos, também é mais um equívoco da não compreensão da ergonomia. Segundo explica, a LER consiste em uma entidade, diagnosticada como doença, em que os movimentos repetitivos, em alta frequência e em posição ergonômica incorreta, podem causar lesões de estruturas do sistema tendinoso, muscular, ligamentar e mesmo no sistema ósseo.  “A LER está descrita em diversos países com outras denominações, como CTD (Cumulative Trauma Disorders) e RSI (Repetitive Strain Injury). Em 1998, o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) introduziu o termo DORT – Doenças Osteoarticulares ou Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho equiparando-as às LERs”, relata.

 

Osny lembra que hoje, com a chegada abrupta da informática e da revolução virtual, os problemas de LER iniciam-se, na verdade, antes da fase adulta e profissionalmente ativa. O erro é que, atualmente, os DORTS e LERs estão basicamente compreendidos como problemas do trabalho. Porém, não é bem assim. Ele afirma que crianças já apresentam essas patologias. “Temos inúmeros relatos de profissionais sobre pacientes crianças, porque utilizam demasiadamente vídeo games com os joy-sticks, em que é utilizada com excessiva frequência a alavanca do polegar. Essas crianças chegam a ficar de três a quatro horas jogando vídeo game e, dependendo dessa frequência, podem em até um período de uma semana, desenvolver um quadro de tendinite de abdutor do polegar”, afirma. Para mim, isso é falta de mãe e pai que não sabem dar limites. Mas, volto às explicações sobre ergonomia. “Isso é um quadro inflamatório de um tendão, um típico caso de LER que, no entanto, não é uma DORT, uma vez que se trata de uma criança que não trabalha. É um quadro preocupante, que pode se agravar, tornando-se irreversível”, afirma.

 

O engenheiro reforça que não se deve apenas associar a ergonomia aos fatores músculos esquelética. “Devemos esclarecer que a ergonomia é uma ciência que vai além dos aspectos osteomusculares, pois é toda voltada ao conforto do ser humano. A palavra ergonomia deriva do grego ergon (trabalho) e nomos (normas, regras, leis), mas esse trabalho deve ser entendido como “tudo”, até levantar um copo de chope”, explica. Ah, gostei da explicação. Adiante, pois começo a entender que ergonomia não é uma entidade espiritual, e que trabalho, nesse caso, é todo movimento feito pelo ser humano.

 

Por certo, a difícil compreensão sobre ergonomia é, principalmente, por tratar-se de uma disciplina que mantém um relacionamento complexo, com um quadro de atuação ampliado e vários profissionais, desde os engenheiros, fisioterapeutas, arquitetos, médicos, farmacêuticos, enfermeiros, educadores físicos, terapeutas ocupacionais até os psicólogos, que atuam indiretamente na abordagem cognitiva. “A ergonomia atua de forma sistêmica em todos os aspectos da atividade humana. Tanto em seus aspectos físicos e cognitivos, como sociais, organizacionais e ambientais. Antes, pensava-se que a ergonomia estudava o homem e sua relação com a máquina, como resultado do trabalho. Hoje, a importância do entendimento do que é ergonomia faz com que a disciplina estude o homem e sua relação com seu estilo de vida”.

 

Sem dúvida, a análise rasa sobre ergonomia e seus conceitos equivocados levam à falta de conscientização sobre como devem ser feitos todos os trabalhos na vida das pessoas. “Das análises mais complexas, aos procedimentos diários mais simples, a análise ergonômica do trabalho (AET) tem que estar na mente de todos, pois todos trabalhamos e precisamos saber como fazer esse trabalho”, explica.

 

Agora, entendi … Escreverei mais sobre ergonomia.

 

Qualquer duvida, fale com o engenheiro Osny Telles Orselli – osny@mundoergonomia.com.br

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