TRAGÉDIA X FATALIDADE X RESPONSABILIDADE X PREVENÇÃO…

ONDE ESTÁ A SEGURANÇA? ONDE ESTÁ A GESTÃO LEGAL? ONDE ESTÁ A GESTÃO DOS RISCOS?  LEIA NA ÍNTEGRA – TRÁGEDIA NÃO É FATALIDADE!

 

A embarcação que naufragou em Cananéia, no último final de semana, ceifou a vida de uma amiga querida e de seu filhinho de apenas quatro anos. Eu e minha família não estávamos presentes por força do destino, pois quase todos os passageiros eram amigos muito próximos e sempre estávamos juntos.

 

A última segunda-feira foi um dos dias mais tristes de minha vida. Reencontrar os amigos foi reconfortante, mas o semblante de tristeza e dor, em especial do viúvo e de seus familiares, associado aos corpos que repousavam nos caixões, eram fontes de lágrimas inesgotáveis. Mas aprendi no livro “O menino do dedo verde” que se a gente não chora as lágrimas gelam no peito e o coração fica duro…

 

Deveria haver uma lei divina segunda a qual um pai não deveria enterrar um filho, em hipótese alguma. A gente sabe que a vida continua, que a dor nunca passará, mas que nos acostumaremos com ela. Porém, há um lado pragmático nesta catástrofe que precisa ser debatido. Tratar o ocorrido como fatalidade é imprudência. Uma fatalidade pode ser trágica, mas uma tragédia não precisa ser fatal.

 

A versão do piloto divulgada na mídia é simplesmente mentirosa. Porém, mais do que o inquérito aberto com relação ao caso, precisamos de normas básicas de segurança norteando estes passeios turísticos em alto mar para evitar outras ocorrências similares. Estive em uma embarcação na praia de Pipa (RN) no início do mês e agora tenho consciência dos riscos que corri ao lado de familiares.

 

Leia na íntegra: “Tragédia não é fatalidade”.

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