RESUMO: CONGRESSO APAS – 2015 – DIA 7 DE MAIO 2015 –

RESUMO: Congresso APAS – 2015 – Dia 7 de Maio 2015

 

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A LEI DO SEU LADO: COMO AUMENTAR A PRODUTIVIDADE COM A NR17

 

Este painel tem como objetivo debater sobre as exigências ergonômicas não mais como uma necessidade de conforto e segurança para prevenção de doenças ocupacionais, e sim como uma estratégia competitiva que impacta diretamente no aumento do desempenho profissional, na produtividade e na competitividade das empresas.

 

PALESTRANTES:

 

WILLIAM BRENNECKE COSTA – DIA BRASIL SOCIEDADE – GERENTE DE AUTOMAÇÃO E INSUMOS

 

JOSÉ MARIA CAIRES – GPA – CONSULTOR EM SAUDE OCUPACIONAL

 

MODERADOR

 

OSNY TELLES ORSELLI – CMQV – CAMARA MULTIDISCIPLINAR DE QUALIDADE DE VIDA – PRESIDENTE E COORDENADOR DO DEPARTAMENTO DE ERGONOMIA

 

O tema concebido pela APAS é um dos mais modernos na administração de empresas moderna. Afinal o tempo do fordismo teve sua época quando os empregados dispunham de uma calha sob suas bancadas para urinar. Os mesmos norte americanos investem em conforto, em ergonomia aos seus associados (e não mais empregados ) muito além das normas internas, pois chegaram à conclusão nhá anos que este investimento da retorno, da lucro como ressaltou o Eng. Osny na abertura dos debates.

 

Os palestrantes focaram em suas áreas de especialização, onde Caires ressaltou como age e como surgiu a ergonomia nos tempos.

 

Ergonomia como Ciência do uso das forças e das capacidades humanas no trabalho.

 

Ergonomia da organização do trabalho, estudo da inter-relação entre o homem e o trabalho, como o homem “sente” e “experimenta” o trabalho.

 

O caráter multidisciplinar da ergonomia que tanto nos fascina:

 

ANATOMIA- FISIOLOGIA – BIOMECÂNICA (postura) – ANTROPOMETRIA – PSICOLOGIA – ENGENHARIA – DESENHO INDUSTRIAL – INFORMÁTICA – ADMINISTRAÇÃO…

 

Sempre tendo como meta: CONFORTO – SEGURANÇA – EFICIÊNCIA

 

Já William abordou os aspectos da LEI FEDERAL Brasileira a NR 17 Ergonomia, cada vez mais sujeita a fiscalização e sua experiência em administrar conflitos entre a fiscalização e os projetistas de produtos.

 

Abordou a antiga e sempre lembrada frase: A Prevenção é o melhor remédio! Custos para modificar, custos para pagar multas e indenizações, falta de motivação, retreinamento constante.

 

Perguntas que ensejam debates mais profundos onde uma delas se destaca na importância da conscientização para a obtenção dos objetivos propostos pelo projeto ergonômico.

 

Vamos aprofundar (um pouquinho):

 

Cada associado precisa saber que o risco de ter uma lesão na coluna, no seu ombro, no seu punho, no seu local de trabalho vária e depende da natureza do seu trabalho.

 

Se os associados estão manuseando materiais, a possibilidade de ter uma lesão na coluna é cinco vezes e meio maior do que a média dos outros trabalhos.

 

Quanto maior o risco, maior a necessidade de um programa de prevenção de lesões músculo-esqueléticas.

 

Muitas empresas coletam dados irrefutáveis a respeito de programas de segurança e um forte compromisso a nível gerencial no sentido de reduzir a incidência, os custos e horas perdidas ocasionadas por lesões músculo-esqueléticas.

 

Muitas vezes, até por força de uma inspeção da DRT, saímos correndo a adquirir uma cadeira ou banquinho (a pressa é inimiga da perfeição), mas esquecemos da causa e do meio.

 

Não adianta nada comprar ou trocar mobiliário, implementar acessórios e ou produtos ergonômicos ou afins sem antes proceder a uma análise de conscientização.

 

A importância dos Comitês de Ergonomia.

 

O enforque no FORA do ambiente de trabalho, onde muitas lesões acontecem, porem quem paga a conta é a Empresa.

 

Nos EUA, 30 % das lesões músculo-esqueléticas têm origem em atividades de risco FORA do trabalho. E no Brasil?  Depende, mas certamente é muito superior. Depende de como o trabalhador vai à empresa? Quais graus de serviços públicos estão disponíveis no seu lar?  (Parece brincadeira, mas regiões de maior risco de segurança pública nos bairros faz aumentar o estresse à insegurança que o trabalhador vai levar para dentro de sua fábrica e vai aumentar o risco – probabilidade de ele contrair uma lesão. Boas escolas, plano de saúde, lazer, cursos profissionalizantes, etc. são agentes de risco positivos ou negativos, dependendo se funcionam bem ou mal).

 

O Comitê de ergonomia deve envolver a todos os setores, até o financeiro, o controller.

 

Desde que a diminuição das dores, principalmente nas costas e membros superiores através da ergonomia, é um grande fator de aumento da produtividade, não nos parece óbvio envolver o setor de finanças, de controle, da empresa?  Vai facilitar na hora de explicar o investimento (e não custo) de um programa de treinamento, de compra de novo mobiliário (mas consciente e com treinamento), por exemplo. Investimento e mostrar o retorno.

 

Somente quando há este comprometimento geral a coisa funciona.

 

As soluções mais acertadas nem sempre são as mais caras. As soluções ergonômicas geralmente são simples. Importante termos bons profissionais.

 

Osny T. Orselli

 

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Para receber os resumos das palestras entre em contato conosco, em breve as palestras serão disponibilizadas no site.

 

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