SOLDA: PERIGO NO AR

Prezados colegas.

Essa matéria, do Blog da nossa amiga Emily Sobral está muito interessante daí repassarmos na íntegra para nossos leitores.

Nossa empresa tem uma linha especial de mobiliários voltada a prevenção dos riscos dos respingos dessa atividade. Caso queiram a apresentação, entre em contato com vendas@mundoergonomia.com.br

Boa leitura e sigam o Blog http://segurancaocupacionales.com.br

Creditos da foto – Soldagem: todo cuidado é pouco (Foto Pixabay)

Osny Telles Orselli

Solda: perigo no ar

O trabalho de soldagem, que é o processo de união de matérias, geralmente metais, é uma das atividades mais comuns em indústrias. Setores de siderurgia, manufatura, mineração, metalurgia, petroquímico, e obviamente a construção civil, utilizam a soldagem. Afinal, pequenos componentes eletrônicos até grandes estruturas podem ser soldados.

A grande questão em relação à solda são os riscos ocupacionais aos quais ficam expostos os soldadores, especialmente quando permanecem por longos períodos em contato com os gases produzidos durante a tarefa, que são extremamente tóxicos. A fundição das peças é possível graças ao elevado calor de um arco elétrico e à liberação da fumaça da solda, que, quando inalada, pode entrar nos pulmões, na corrente sanguínea e, por aí, vai atingindo outros órgãos do corpo. E o efeito cumulativo da fumaça inalada pode fazer surgir, no futuro, doenças graves. Já, a atividade diária do soldador pode trazer consequências imediatas, como garganta seca e tosse, dor de cabeça, fadiga, vômitos, entre outros sintomas.

Ora, uma indústria responsável e que cumpre com os requisitos da legislação de prevenção às doenças e aos acidentes de trabalho, obrigatoriamente, deve produzir uma análise de risco e suas ações para mitigá-los. E, evidentemente, a função do soldador estará contemplada nesse plano de prevenção.

 

As áreas de solda devem contar com um plano de monitoramento de higiene industrial, para analisar os trabalhadores e os potenciais riscos de exposição. O primeiro passo é a avaliação dos níveis de exposição de fumaça, que será decisiva para especificar qual deve ser a proteção respiratória a ser adotada. Os equipamentos de proteção individual (EPI) indicados serão conhecidos pela análise dos sistemas de filtragem, que irão detectar quais partículas estão presentes no processo de soldagem. Para que a saúde do soldador seja preservada, o empregador deve fornecer o respirador adequado a cada tipo de risco previsto no plano de monitoramento, bem como promover treinamentos sobre seu uso correto.

 

Além de adotar os equipamentos de proteção respiratória, a empresa também precisa instalar as proteções coletivas, por meio de sistemas de ventilação nas áreas de soldagem. Um ponto que também deve ser previsto num plano de proteção é a conscientização dos soldadores quanto aos riscos existentes e a necessária utilização dos EPIs de proteção respiratória.

reportagem – http://segurancaocupacionales.com.br/solda-perigo-no-ar/

Emily Sobral

Jornalista em SST (11) 4238-1955 / 99655-0136 www.segurancaocupacionales.com.br

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