PREVENIR PARA NÃO TER QUE REMEDIAR…

Infelizmente, não temos bo Brasil a Cultura da Prevenção, apenas a da REMEDIAÇÂO e o pior é que muitas vezes não se é possível REMEDIAR…

 

Quando as tragédias acontecem, os olhos abrem e começam a ver aquilo que já estava aí mas “ninguém respeitava” e, o mais triste é que muitos atribuem a falta de cumprimento legal alegando que NÃO HÁ FISCALIZAÇÃO.

 

Em que mundo vivemos? Onde está o RESPEITO?

 

SÓ SE CUMPRE A LEI QUANDO A MESMA É FICALIZADA?

 

Realmente essa postura é absurda. Se todos RESPEITASSEM ou mesmo conhecessem essas leis e fizessem uma análise dos riscos que se corre por infrigir essa lei, com certeza tragédias como essa poderiam ser evitadas.

 

RESPEITO – ESSA É A PALAVRA CHAVE. PENSE – FAÇA SUA PARTE!

 

Osny Telles Orselli – engenheiro de segurança

 

De 11 casas, especialistas aprovam apenas três

 

 

 

Das casas visitadas em São Paulo, apenas três foram consideradas “impecáveis”. A The Week, na Lapa, com 4 mil m² de área construída – e cerca de 5 mil m² de área livre –, tem várias portas largas que podem virar saídas de emergência em caso de pânico. A Clash Club, na Barra Funda, chamou a atenção pela sinalização perfeita e a Villa Mix, na Vila Olímpia, por exibir material anti-inflamável no teto.

 

A maioria das casas inspecionadas tem alvará e boa infraestrutura, mas não passou na avaliação dos engenheiros que colaboraram com o Estado. O Rey Castro, na Vila Olímpia, por exemplo, foi reprovado pelo engenheiro de segurança Carlos Eugênio por ter um extintor de água ao lado do palco. Perto de material elétrico, o recomendável é usar o de CO2. “Os bombeiros falaram que tudo bem manter o de água”, diz Milena Malzoni, sócia do Rey Castro.

 

Problema igual apareceu no Na Mata Café, no Itaim-Bibi, inspecionada pelo engenheiro Ayrton Barros, que apontou outras irregularidades: “O corrimão da escada é mais largo do que o recomendado pelos bombeiros e no camarote há grades com barras soltas.” A casa informou que há dois anos teve a orientação dos bombeiros para reforma do local e instalação dos acessórios, como o corrimão.

 

Extintores obstruídos. Na The History, a segurança ficou comprometida pela decoração. Todos os extintores estão obstruídos por sofás. Nas paredes forradas por espelhos, as placas de sinalização não ficam visíveis ao público. Já no Carioca Club, em Pinheiros, além de os extintores estarem obstruídos, os sistema de alarme e a luz de emergência estavam desligados. O especialista em segurança anti-incêndio Sérgio Ceccarelli notou ainda que as portas corta-fogo abriam para dentro, e não para fora como o recomendado.

 

Ricardo Garcia, gerente do Carioca, diz que inspeciona a casa toda noite. “Temos ambulância na porta e bombeiro de plantão. A intenção é sempre melhorar.” Entre todas as casas, a She Rocks foi a única com portas de emergência mais estreitas do que o indicado.
No Baixo Augusta, a Outs colocou a sinalização de emergência fora da altura recomendada. Ela deveria estar acima de 1,80 m, mas estava abaixo disso. “Estamos providenciando novas placas, de LED”, disse Edu Ramos, dono da casa.

 

Na mesma rua, a Beco 203 não tem corrimão na escada e fios expostos em vários pontos. “Jamais passaria em uma inspeção elétrica”, disse Moacyr da Graça, da USP. Em nota, a casa respondeu que “a fiação elétrica aparente é a de funcionamento de palco, como microfones e aparelhos de som”. O problema da escada também será resolvido.

 

Na Rua Frei Caneca, a Lapeju teve a pior avaliação: mesas obstruíam a saída e extintores não eram suficientes. “O extintor vencido é químico e, para locais de madeira como esse, deveria ser de água”, afirma o arquiteto Silvio Antunes, da empresa de consultoria FireStop. Os responsáveis pela casa não foram localizados.

 

 

 

fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,de-11-casas-especialistas-aprovam-apenas-tres,992223,0.htm

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